terça-feira, 4 de junho de 2013

Douglas Adams na Taverna Cética e no Fronteiras da Ciência

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Na última quinta-feira, 30 de maio, realizamos em Porto Alegre, o VIII Skeptics in the Pub (ou Taverna Cética, já que Bodega Cética pode produzir mal-entendidos...). Como de praxe, foi um evento conjunto da Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS) e do Coletivo Ácido Cético e contou com a presença de milhares de fãs (embora a contagem oficial, bem mais conservadora, deu em torno de 100 participantes). O evento aconteceu no Dhomba Bar, que gentilmente nos disponibilizou seu equipamento de áudio para que pudéssemos transformar os momentos menos piores em um episódio do Fronteiras da Ciência. O tema desta vez foi o mito, mas também escritor, roteirista, programador, músico, etc, Douglas Adams (wikipedia em português, mas bem mais completa em inglês), falecido em 2001. Fazer um episódio sobre DA é muito fácil, não precisamos preparar piadas, elas existem em quantidades absurdas na sua obra. Difícil é escolher, como fica evidente neste episódio.



Sob o efeito de níveis variados de álcool, o público foi muito gentil e simpático conosco, mesmo tendo que ouvir  trechos de poesia Vogon-like. Apesar de não ter sido filmado (para que não houvessem vestígios da presença do Jorge vestindo roupão, pantufas e uma toalha vermelha, do Marco morrendo de vergonha e eu emocionado com um poema Vogon), conseguimos uma boa captura do áudio, que vocês podem conferir diretamente na página do programa. Links mais detalhados para alguns dos pontos que mencionamos vocês vão encontrar nos nossos cadernos de estudo que, sim, vão recomeçar a aparecer a partir deste episódio (e, aos poucos, vamos completar também os mais antigos).

Embora seja muito difícil dar uma visão completa do que foi a vida e a obra do DA, tentamos passar não só a ideia do que ele fez em menos de 50 anos, mas também do que poderia ter feito se não tivesse morrido - toalha em punho - de um fulminante ataque do coração. Sua capacidade natural de enrolar e fazer uma frase morder seu próprio rabo é o ponto forte da sua obra. Frases geniais, atribuição de propriedades e capacidades inusitadas (e.g., vasos de petúnia pensantes ou tons de azul superinteligentes) lembram um pouco as relações provocadas pelos efeitos de sinestesia, característica de condições psiquiátricas como os Asperger. Mas tudo isso pouco importa. Perdemos um gênio (com apenas 49 anos), um mito, mas ganhamos um universo infinitamente complexo, confuso e hilariante.

Abaixo algumas fotos do evento:
















4 comentários:

Bruno disse...

podiam ter avisado antes que teria o evento :(

Jeferson Arenzon disse...

Pois é, acabamos não avisando no blog, mas foi divulgado pelo FB, twitter, pelo Bule Voador, cartazes, etc. Como tudo o que fazemos, a divulgação foi improvisada também...

Jorge Quillfeldt disse...

Olá, Bruno,

Lamento que não tenhas "captado" o aviso. Ele foi o conteúdo central da postagem de sábado 25 de maio - exatamente no Dia da Toalha . Quem não leu, não tinha como saber mesmo, pelo menos não por este blogue...

Foi uma brincadeira de FC (gosto de pensar que é um microconto a la Dr. Who), que, se lida atentamente, deixa claro o convite para a quinta dia 30/05. Mas, claro, talvez tenha exagerado um pouco na dose de cripticidade...

Mas qui neste blogue a coisa é assim: ninguém pode baixar a guarda! Nunca se sabe quando é realidade, quando é ficção, ou quando é trote de 1o de abril...

Jeferson Arenzon disse...

Mas pelo menos dá para ouvir no Frontdaciência, foi tudo gravado... e no final do ano estamos preparando algo parecido...