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A astronomia amadora é uma das estradas de iniciação de muitas pessoas, eu inclusive, à ciência. Uma figura bem mais rara é a do astrofísico amador. Uma das razões é que embora seja fácil ficar sem palavras quando, luminosidade urbana permitindo, observamos a enorme quantidade e diversidade de objetos visíveis a olho nu, não podemos fazer o mesmo para outras faixas do espectro. Nossos olhos são cegos para a maior parte do que acontece no céu. Uma pena que não tenha havido nenhuma pressão seletiva que selecionasse, por exemplo, olhos sensíveis aos raios X (não se entusiasmem, isso não é a mesma coisa que a tão sonhada visão de raios X). Para superar essa nossa deficiência, desenvolvemos equipamentos, grandes, caros e de difícil acesso. Ou não. Uma prova disso é o
Projeto Alexa (ver também a página no
Facebook), idealizado e desenvolvido por Túlio Baars. O projeto inicial, a contrução do primeiro radiotelescópio de ondas curtas do Brasil, está sendo realizado com apoio da NASA, de Stanford e principalmente por 171 apoiadores que doaram mais de R$ 12000 ao projeto (quase três vezes mais do que o esperado) através do
crowdfunding (ou
financiamento coletivo).
Saibam tudo sobre esse projeto de radioexploração espacial ouvindo o podcast do "
Fronteiras da Ciência" desta semana! Parabéns ao Túlio!
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