Fiz algumas cadeiras sobre inteligência artificial da pós-graduação em Ciência da Computação na UFRGS, nas quais estudei principalmente a abordagem conexionista.
A inteligência artifical, pela ficção científica e pelos nomes sugestivos da área (como redes neurais), suscita expectativas que muito ultrapassam as conquistas tecnológicas reais. Este é um aspecto decepcionante para os curiosos e para alguns estudantes. Em contrapartida, é uma motivação para os pesquisadores, que comtemplam enormes oportunidades.
Acho que seria interessante uma discussão sobre o impacto ideológico e filosófico que teria a reprodução artificial da consciência e da inteligência. Suponho que seria mais um golpe na vaidade dos homens, casa vez mais empurrados pela ciência materialista à sua posição de máquina biológica. Para os teístas que se sentem incomodados com a ascenção à condição humana pela evolução darwinista, a reprodução mecânica da "alma" deveria ser um trauma ainda maior, que removeria o sobrenatural de um de seus útimos refúgios: o de criador exclusivo da vida.
Seus problemas acabaram! Gravamos, esta mesma semana, a parte 2 desse programa (com os mesmos participantes), e abordamos várias dessas questões interessantíssimas que levantas. Aguarde a transmissão e voltaremos a debatê-la!
Somos um coletivo de professores e estudantes da UFRGS preocupados com a crescente presença do obscurantismo na cultura brasileira, inclusive no meio acadêmico, que deveria caracterizar-se pelo espírito crítico. Neste espaço pretendemos nos encontrar ocasionalmente para "jantar" e conversar: os pratos preferidos serão pseudociências, crendices, posmodernismo, mistificações e pensamento mágico, alguns, mera picaretagem, outros, equívocos notáveis. Todos evitáveis... portanto, brindemos! *** Alerta de Conteúdo Adulto: Neste blogue não achamos feio discutir religião.
Fronteiras da Ciência
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3 comentários:
Fiz algumas cadeiras sobre inteligência artificial da pós-graduação em Ciência da Computação na UFRGS, nas quais estudei principalmente a abordagem conexionista.
A inteligência artifical, pela ficção científica e pelos nomes sugestivos da área (como redes neurais), suscita expectativas que muito ultrapassam as conquistas tecnológicas reais. Este é um aspecto decepcionante para os curiosos e para alguns estudantes. Em contrapartida, é uma motivação para os pesquisadores, que comtemplam enormes oportunidades.
Acho que seria interessante uma discussão sobre o impacto ideológico e filosófico que teria a reprodução artificial da consciência e da inteligência. Suponho que seria mais um golpe na vaidade dos homens, casa vez mais empurrados pela ciência materialista à sua posição de máquina biológica. Para os teístas que se sentem incomodados com a ascenção à condição humana pela evolução darwinista, a reprodução mecânica da "alma" deveria ser um trauma ainda maior, que removeria o sobrenatural de um de seus útimos refúgios: o de criador exclusivo da vida.
Olá, Chico,
Seus problemas acabaram! Gravamos, esta mesma semana, a parte 2 desse programa (com os mesmos participantes), e abordamos várias dessas questões interessantíssimas que levantas. Aguarde a transmissão e voltaremos a debatê-la!
Que bom que vocês já tinham essa carta na manga, Jorge. Mais um programa que promete ser muito interessante.
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