quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Cometa Cosmos completa primeira órbita em 9 de março!

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1980 foi um dos poucos anos, daquela fantástica era em que engatinhamos para fora do berço e começamos a explorar o sistema solar, no qual nenhuma sonda espacial foi lançada, nem pelos EUA, nem pela então URSS. Mas foi neste ano que outro tipo de lançamento mudou a história da popularização da ciência: a série Cosmos foi ao ar, invadindo os lares de milhões de famílias, marcando definitivamente as mentes de milhares de futuros...cientistas. No Brasil exibia-se na Globo, no final das noites de domingo, sempre depois do "Fantástico". Na saudosa dublagem de Herbert Richards (não mais disponível), resultou em pelo menos 13 segundas-feiras de muito sono na escola (ou na Universidade), mas, mesmo assim, de pura euforia e imaginação.


Em 9 de março, o cometa Cosmos completa sua órbita elíptica de 34 anos e passa mais uma vez na Terra: estréia na TV Fox nos EUA a nova série Cosmos: Uma Odisséia pelo Espaço e pelo Tempo, apresentada por Neil deGrasse Tyson, que promete deixar marcas tão ou mais profundas quanto o velho Carl. No último treiler lançado em janeiro, dá para "ouvir" um pouco mais este grande divulgador.

No Brasil, estreará na quinta, dia 13, às 22h30 e INFELIZMENTE apenas no canal de TV a cabo NatGeo, pago, por supuesto.
É lamentável que uma série que já teve papel tão relevante na educação científica de tod@s agora seja restrito à elite endinheirada, mas como desta vez a série não é um projeto de TV pública americana (em 1980 foi produzido pela PBS), a idéia vai ser mesmo lucrar com as transmissões, então talvez tenhamos de esperar bastante pela "abertura" do material (em Portugal a situação parece ser a mesma). Mesmo assim, esperamos que a série entre logo em cartaz em algum canal aberto, ou mesmo na TV pública.

Apesar desse lado triste, estamos contando as horas.



JAQ, 26fev

Um comentário:

Fernando Lorenzon disse...

A ideia de lançar o programa na Fox é o de tentar atingir o público que mais precisa aprender ciência nos EUA. Se fosse para simplesmente ganhar dinheiro, sei lá, eles fariam no Discovery.