Fonte: Russian Times
Fonte: chelyabinsk.ru (em russo)
Atenção: esta é uma notícia recente com desdobramentos a todo momento. Já foi editada e corrigida varias vezes, portanto considerem qualquer informação aqui como provisória, por enquanto: o filme falso da cratera em chamas foi fácil de notar, mas a cratera no gelo (tb falso) passou batido... (correções todas nesta cor )
O CETICISMO É SEMPRE O OLHAR MAIS SEGURO!
O CETICISMO É SEMPRE O OLHAR MAIS SEGURO!
Às 09h15 da manhã hora local (01h13 a.m. horário de Brasília) registrou-se um impressionante bólide (meteoro*) com a consequente queda de meteoritos sobre os Urais, na Rússia, próximo à cidade de Chelyabinsk. Cerca de
Uma das melhores reportagens em vídeo (BBC), cujo linke não conseguimos inserir nesta postagem, pode, entretanto, ser assistida aqui. Recomendamos também as matérias de Phil Plait (Bad Astronomy), com muitos vídeos ótimos, além do Russian Times (original) e do Portal Terra.
"Army units found three meteorite debris impact sites, two of which are in an area near Chebarkul Lake, west of Chelyabinsk. The third site was found some 80 kilometers further to the northwest, near the town of Zlatoust. One of the fragments that struck near Chebarkul left a crater six meters in diameter." (Russian Times)
A relação com a passagem próxima do asteróide 2014DA14 que também acontece hoje - a proximação máxima será às 17h25 horário de Brasília - e será o objeto a passar mais próximo da Terra em toda história da humanidade (sem colidir, claro). Apesar de muita especulação ter sido feita desde as primeiras notícias do dia, o bólide russo não parece ter qualquer relação com esse asteróide: suas órbitas são muito diferentes e ambos estariam longe demais um do outyro para serem relacionados. Aparentemente, o que temos aqui é uma COINCIDÊNCIA espantosa mesmo, que até forçou o Google a mudar seu doodle especial que chegou a colocar no ar por algumas horas hoje (veja como era esse).
Veja a trajetória desse viajante rochoso, interessante pois permitiu estudar efeitos sísmicos (da gravidade terrestre) sobre sua superfície durante a passagem, que, infelizmente, não será visível em seu máximo da américa do sul:
Mas que ninguém se preocupe, que a passagem de hoje não representa nenhum risco de queda. Logo, esqueça dos cenários que pululam na rede, do tipo Tunguska ou mesmo de um evento tipo Chicxulub, que contribuiu para a extinção dos dinossauros. Para saber mais sobre objetos com risco de queda na Terra, consulte a extremamente fluída (objetos entram e saem dela a toda hora) tabela do sistema Sentry da NASA (saiba mais aqui).
(agradecemos ao Eduardo Costa pelo aviso)
(*) Esses pequenos integrantes do sistema solar chamam-se meteoróides quando estão no orbitando espaço, meteoros enquanto manifestação na atmosfera terrestre (do grego μετέωρον, que significa "o que paira no ar"), e meteoritos (rochas) quando já estão em terra. Há diversas classes de meteoritos. CAC é cultura!
(**) Sempre atentos: Nosso colega e colaborador, o astrônomo Horácio Dottori, explica: NÃO ACREDITO QUE ESSE BURACO NO GELO TENHA SIDO FEITO POR UM BOLIDE A APROX 30 KM/SEG OU MAIS. NÃO HÁ CRAQUEAMENTO SECUNDÁRIO DO GELO, COMO FENDAS TRANSVERSAIS OU CIRCULARES. NENHUM OUTRO EFEITO QUE O PRÓPRO BURACO. VEJAM QUE BALAS EM VIDRO DEIXAM UM FURO MAS COM EFEITOS
SECUNDÁRIOS NOTAVEIS. TUDO SE COMPORTOU COMO SE ALGUEM TIVESSE FEITO UM BURACO PARA PESCAR NO GELO (15FEV2013)
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