tag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post9185982865270339965..comments2023-07-11T08:07:19.243-03:00Comments on Coletivo Ácido Cético: Os sapos te convidam (Desafio Plantinga IV)Unknownnoreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-8446409105685397862011-09-21T16:43:24.526-03:002011-09-21T16:43:24.526-03:00Putz ... desculpem o "espasso", mas todo...Putz ... desculpem o "espasso", mas todo mundo aqui a volta tá falando inglês, e estou bebendo vinho... os meus dedos ficam confusos...Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-23348917644217625082011-09-21T16:41:48.801-03:002011-09-21T16:41:48.801-03:00Pois é Osame. O caso do perceptron é interessante ...Pois é Osame. O caso do perceptron é interessante e de fato eu usaria ele para contradizer Platinga, ao invés do contrário.<br /><br />O perceptron é uma máquina que somente faz classificações linearmente separáveis. Ou seja, não é possível achar perceptrons professando qualquer tipo de regra que mapeia uma palavra de N bins em "certo" e "errado". Isto significa que o espaço de crenças de um perceptron é bem menor que o espasso de possíveis crenças.<br />E é justamente por isto que o perceptron aprende, e se aproxima do professor com os exemplos.<br /><br />Quanto a tua colocação de um aluno nunca ser igual ao professor, bom isto é verdade. Mas seria isto relevante? <br />Quando digo que meu carro é branco, isto significa a mesma coisa no nosso cérebro? Claramente o modo que eu represento "branco" é diferente do teu "branco"lá no nível neural. Ou seja, para haver um acordo entre verdades filosóficas não necessariamente deve haver um acordo microscópico no cérebro.Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-1922705446938926922011-09-20T18:09:55.480-03:002011-09-20T18:09:55.480-03:00Pessoas,
Que discussao legal, posso fazer cut and...Pessoas,<br /><br />Que discussao legal, posso fazer cut and paste pro meu blog ou tem copyright?<br /><br />Marco, que tal usar o Perceptron para esclarecer as coisas aqui?<br /><br />É obvio para quem conhece a questao do Perceptron (especialmente do Perceptron Binario) que existe apenas um unico perceptron aluno igual ao perceptron professor, mas infinitos perceptrons falsos (que diferem por 1 bit, dois bits etc) no limite termodinamico, claro!<br /><br />Dado que mesmo a ideia de proximidade do professor atingivel por acumulo de seleção via exemplos nao é verdadeira no caso do perceprton binario, ou seja, dada a quebra de simetria de replicas e a presença de infinitas solucoes compativeis com um conjunto finito de exemplos, e que tais solucoes nao sao proximas mas sim espalhadas no espaco das regras... e chamando cada perceptron de uma crença ou teoria, teremos que nao ha convergencia para a teoria verdadeira (para exemplos com ruido, que nao permitem a transicao de fase para aprendizagem perfeita, OK?) <br /><br />E lembremos que qualquer conjunto de exemplos (experimentos, fatos etc) necessariamente terá ruido no mundo natural.<br /><br />Finalmente, dado que a aprendizagem do perceptron binario nao é factivel (é um problema NP completo) e dado que dificilmente um algoritmo genetico (evolucao dos perceptrons) poderia resolver um problema NP completo (na verdade, nao pode, nao é mesmo?) , m eparece que a teoria do perceptron binarico no cenario professor-aluno embasa de maneira matematica o argumento de Platininga?<br /><br />Ou não?<br /><br />Vc poderia traduzir o meu argumento para os leigos?<br /><br />OsameOsame Kinouchihttps://www.blogger.com/profile/08477731040936154694noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-29599677381623122952011-09-20T09:56:48.953-03:002011-09-20T09:56:48.953-03:00Marco,
Vc tem razão em reclamar do rótulo "e...Marco,<br /><br />Vc tem razão em reclamar do rótulo "empirista ingênuo". De fato, há muita coisa boa que é tachada de ingênua. Tem gente que acha, por exemplo, que Aristóteles era um empirista ingênuo! A verdade é que ele não era nem empirista nem tampouco ingênuo.<br /><br />Quando eu digo que o Plantinga surfa no tsunami do empirismo ingênuo, eu estou me referindo a uma gama muito diversificada de posições filosóficas que tem insistem em confundir questões filosóficas com questões científicas. Um exemplo disso, na minha opinião, é tentar encontrar um critério causal para a verdade, como se a verdade fosse uma propriedade de alguma parte do cérebro.Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-2730695692544922482011-09-20T09:45:49.197-03:002011-09-20T09:45:49.197-03:00Carlos,
Este Congresso da Unisinos é bem interess...Carlos,<br /><br />Este Congresso da Unisinos é bem interessante, vc devia enviar um trabalho. Acho que ainda está no prazo.<br /><br />Quanto à janta ou qualquer outra desculpa prá nos reunirmos, faço questão da tua presença, muchacho!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-38732241399770818362011-09-19T22:48:01.902-03:002011-09-19T22:48:01.902-03:00Obrigado pela consideração.
Mas sobre o que antes...Obrigado pela consideração.<br /><br />Mas sobre o que antes disseste. Obviamente não me referia a alguém que se auto intitulasse "empirista ingênuo". Mas a alguém que professasse que pode bootstrap teorias a partir de experimentos, sem nenhuma hipótese inicial. <br /><br />Conheces alguém que realmente faça ciência, que faça o seu paperzinho de cada dia, e que consiga pensar desta forma? <br /><br />A meu ver o "empirista ingênuo" é o moto perpétuo da filosofia da ciência.Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-39154750116071286062011-09-19T21:46:58.055-03:002011-09-19T21:46:58.055-03:00Putz, a postagem saiu e comeu um parágrafo inteiro...Putz, a postagem saiu e comeu um parágrafo inteiro, cáspite!<br /><br />Dizia o seguinte:<br /><br /><i>Aliás, pelo que tenho lido neste intenso debate aqui no blogue, tu não te enquadras na zona de risco do simplismo dawkiniano. </i>Jorge Quillfeldthttps://www.blogger.com/profile/12823001568277815452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-49778403513500583602011-09-19T21:36:43.195-03:002011-09-19T21:36:43.195-03:00Podias escrever mesmo, Marco,
É óbvio que ninguém...Podias escrever mesmo, Marco,<br /><br />É óbvio que ninguém iria defender algo que o tachasse de "ingênuo", né? Essa classificação é um epíteto atribuído por críticos que percebem a base superficial e simplista da concepção de alguém, nunca uma "escola de pensamento" de adesão voluntária... Pela mesma razão não existem partidos com a letra "R" de "Reacionário" na sigla...<br /><br /><br />Mas o fato é que houve uma explosão de maus exemplos filosóficos feitos por ótimos cientistas & divulgadores, como Dawkins, algo que venho comentando aqui há anos. A autoridade científica e a fibra moral do divulgador & combatente de obscurantismos que é Dawkins, por exemplo, não livram a cara dele: é um pensador relapso e superficial, e, pior, estimula a copiá-lo, em seu estilo bravateiro - "macho atheist" - uma espécie de Schwartzenegger dos ateus... "I'll be back"...<br /><br />Alguns devem estar pensando, hmmm, essse Jorge vai acaber dando "munição" aos criacionistas, que adorarão citá-lo fora de contexto. "Munição, "guerra", "combate", as metáforas bélicas proliferam em detrimento da razão. Se eu realmente temesse dizer isso "só por que" poderia ser citado fora de contexto, tudo realmnente já estaria perdido. <br /><br />Felizmente estamos longe disso. A razão ainda prevalece!<br /><br />E 'deus' não existe !Jorge Quillfeldthttps://www.blogger.com/profile/12823001568277815452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-29184626003411646762011-09-19T21:05:28.355-03:002011-09-19T21:05:28.355-03:00Jorge, conheces alguém que defende o empirismo ing...Jorge, conheces alguém que defende o empirismo ingênuo?<br /><br /><br />Eu conheço mais gente que defende o "preconceito ingênuo que as prequisadores das ciências exatas defendem o empirismo ingênuo" do que gente que defende o IE... quite extraordinary, mon ami... I should write a paper about it...Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-68476602795714403632011-09-19T20:15:42.180-03:002011-09-19T20:15:42.180-03:00... disse o físico.
"Und es ward l...... disse o físico.<br /><br /> "Und es ward licht!"Jorge Quillfeldthttps://www.blogger.com/profile/12823001568277815452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-55711664402986737662011-09-19T19:58:03.536-03:002011-09-19T19:58:03.536-03:00Entre os Filósofos e Filósofos da ciência é extrem...Entre os Filósofos e Filósofos da ciência é extremamente difundida a idéia que o empirismo ingênuo é extramamente difundido entre os cientístas naturais, incluindo os Físicos.<br /><br />:-)Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-18985201782390683142011-09-19T19:37:10.803-03:002011-09-19T19:37:10.803-03:00Do Carlos:
"Ricardo,
Eu devia ter desconfia...Do <b>Carlos</b>:<br /><br />"Ricardo,<br /><br />Eu devia ter desconfiado que a pancadaria que rolou tinha malandrágem. Sorte que é um amigo pois eu ja tinha encomendado um revolver na fronteira.<br /><br />Concordo, falta justificar a alta probabilidade das crenças de percepeçao. Algo nao trivial, embora ache intuitivo. Tem esta sujestao do Jaime que penso valer apena desdobrar. Ele permitiu soltar no blogue.<br /><br />-------------<br /><br />Caro Miraglia<br />Agora sim tenho o texto certo. Nos textos que o Jorge me mandou constava apenas o primeiro texto (Maldito Plantinga). Concordo em linhas gerais com teu argumento. O ponto central é que para atribuir crenças a um organismo temos em primeiro lugar que determinar que tal organismo tem a capacidade de apreender os conteúdos relevantes, e isso só pode ser feito com base em um comportamento, por parte do organismo que mostre uma capacidade discriminativa com relação aos conceitos envolvidos. Mas a atribuição de tal capacidade discriminativa só se dará se na maioria dos casos o comportamento se mostrar "sensível" à presença ou ausência da propriedade em questão, e isso é equivalente a dizer que na maioria das vezes o organismo tem que ter as crenças perceptivas verdadeiras. Além disso atribuição de crenças propriamente ditas requer atribuição de um grau razoável de racionalidade, e racionalidade implica em uma relação de co mpatibilidade entre as crenças. Para que o sapo da história possa ter a crença que Plantinga quer atribuir a êle, êle tem que ter muitas outras crenças, tais crenças têm que ser compatíveis entre si, e elas têm que ser tais que seus conteúdos sejam minimamente motivados pelo ambiente no sentido especificado acima. Se o sapo da his tória apresentar tudo isso, será no mínimo improvável que êle sustente a crença em questão. Mas mesmo que esse seja o caso, ainda podemos traçar a distinção que tu traças entre crenças perceptivas e o que eu preferiria chamar de crenças teóricas. É possível ter comportamento adaptado na presença de crenças teóricas sistematicamente falsas, mas não é possível ter comportamento adaptado na presença de crenças perceptivas sistematicamente falsas.<br />Valeu Miraglia. Obrigado pelo texto.<br />Um abraço<br />Jaime<br /><br />--------<br /><br />Acho que nao esta completo mas é por ai.<br /><br />Outro ponto é a passagem para a qualificaçao das verdades teóricas, coisas que obtemos pelo fazer da ciencia. Mas suspeito que sem querer Plantinga tem o argumento mais poderos contra o realismo científico. Melhor que van Fraassen. <br /><br />Vou ver se poderei estar em Poa para um encontro. Nao levarei o revólver."Jeferson Arenzonhttps://www.blogger.com/profile/00611245031333585063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-73816007382391954272011-09-19T15:58:13.173-03:002011-09-19T15:58:13.173-03:00Ainda não tenho a data exata do Congresso mas se e...Ainda não tenho a data exata do Congresso mas se eu estiver por aí, não vou perder o skeptics in the pub.<br /><br />Um abraço prá todos!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-77897808797590318712011-09-19T15:57:39.985-03:002011-09-19T15:57:39.985-03:00Link interessante para a discussão:
http://evoluc...Link interessante para a discussão:<br /><br />http://evolucionismo.org/profiles/blogs/como-e-a-evolucao-seleciona-para-a-verdadeJeferson Arenzonhttps://www.blogger.com/profile/00611245031333585063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-66709607304374410112011-09-19T15:42:53.436-03:002011-09-19T15:42:53.436-03:00Beleza, avisa mesmo. Dia 5/11 teremos um "Ske...Beleza, avisa mesmo. Dia 5/11 teremos um "Skeptics in the Pub" aqui em PoA também...Jeferson Arenzonhttps://www.blogger.com/profile/00611245031333585063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-52196075148141662642011-09-19T15:40:46.901-03:002011-09-19T15:40:46.901-03:00Em novembro estarei em POA durante uma semana, par...Em novembro estarei em POA durante uma semana, participando de um Congresso de Filosofia Analítica na Unisinos. Quando chegar mais perto, a gente pode combinar uma janta ou alguma outra coisa prá reunir o bando!<br /><br />Vcs aí do Fronteiras bem que podiam organizar um evento na Universidade sobre Naturalismo versus Evolucionismo. Nem que seja apenas prá se contrapor aos teólogos da PUC que trouxeram o Plantinga!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-48849663437299949582011-09-19T15:26:39.874-03:002011-09-19T15:26:39.874-03:00O anonimato foi uma sacanagem, pô! Mas já começava...O anonimato foi uma sacanagem, pô! Mas já começava a desconfiar pelo tipo de argumentação. Faz bem pouco que fiquei sabendo que andavas pelas terras das Alagoas, parabéns!<br /><br />E por favor, fotocopie e envie estes trabalhos para nós. Queria muito botar os olhos neles!Jorge Quillfeldthttps://www.blogger.com/profile/12823001568277815452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-20519101980228882442011-09-19T15:23:40.975-03:002011-09-19T15:23:40.975-03:00Em carne e osso. Imagino que vcs devem ter pensado...Em carne e osso. Imagino que vcs devem ter pensado horrores do "Ricardo", mas depois que eu vi que vcs não tinham ligado o nome a pessoa, não pude resistir à tentação do anonimato, pelo menos até que alguém se desse conta!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-19721799108979748042011-09-19T15:13:37.509-03:002011-09-19T15:13:37.509-03:00Rabenschlag!!!!Rabenschlag!!!!Jeferson Arenzonhttps://www.blogger.com/profile/00611245031333585063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-37366276501408820762011-09-19T15:11:11.479-03:002011-09-19T15:11:11.479-03:00Grande Jorge,
Acabo de receber os trabalhos que s...Grande Jorge,<br /><br />Acabo de receber os trabalhos que solicitei aos meus alunos do Curso de Especialização em Epistemologia Contemporânea que coordeno aqui na Federal de Alagoas e não poderia estar mais feliz. <br /><br />Minha disciplina tem o nome pomposo de "Verdade e Método" e tenho alunos de diferentes áreas (físicos, filósofos, historiadores, etc.). Após algumas aulas expositivas sobre temas centrais de Filosofia da Ciência, com foco no problema da demarcação, eu adotei a seguinte metodologia: em cada aula nós ouviamos um programa do Fronteiras da Ciência e depois debatíamos o tema. Após vários programas e muitas leituras de Carl Sagan, Asimov, Randi, etc., pedi a cada aluno que escolhesse sua pseudociência favorita e escrevesse um artigo questionando sua alegada cientificidade. Como disse, o resultado foi além das minhas expectativas e é claro que nada disso teria sido possível sem o trabalho pioneiro (na verdade a Sarg foi a pioneira) que vcs desenvolvem aí na UFRGS. Bravo!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-89110394152768998482011-09-19T12:51:35.728-03:002011-09-19T12:51:35.728-03:00Bingo, Ricardo!
Acertaste na mosca: "Em minh...Bingo, Ricardo!<br /><br />Acertaste na mosca: <i>"Em minha opinião, a força da argumentação de Plantinga deriva, justamente, do fato de o empirismo ingênuo ser extremamente difundido entre os cientístas naturais, incluindo os Físicos!"</i><br /><br />Espero que tod@s tenham apreciado esse por vezes desconfortável, porém necessário "treinamento de guerrilha conceitual". Quem entrou "tranquilo", achando que estava tudo ressolvido, quebrou a cara. A sequência de discussões cada vez mais qualificadas prova que nossa estratégia é adequada.<br /><br />Parabéns aos bravos interlocutores que ainda prosseguem no debate.Jorge Quillfeldthttps://www.blogger.com/profile/12823001568277815452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-40832671649881103282011-09-19T12:45:13.422-03:002011-09-19T12:45:13.422-03:00Marco,
O núcleo da estratégia de argumentativa de...Marco,<br /><br />O núcleo da estratégia de argumentativa de Plantinga é simples: <br /><br />P*) Do fato de uma crença ser verdadeira não se segue que ela seja adaptativamente vantajosa, ou ainda, a falsidade de uma crença é compatível com o fato de ela ser adaptativamente vantajosa;<br /><br />Assumindo P*, ele então infere, corretamente:<br /><br />C) A adaptabilidade não pode servir como critério de verdade.<br /><br />Na minha opinião o argumento é bom mas não o suficiente para mostrar que o evolucionismo é incompatível com o naturalismo, a não ser que "naturalismo" seja confundido com "empirismo ingênuo". <br /><br />Em minha opinião, a força da argumentação de Plantinga deriva, justamente, do fato de o empirismo ingênuo ser extremamente difundido entre os cientístas naturais, incluindo os Físicos!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-68730434138270565992011-09-19T12:00:49.921-03:002011-09-19T12:00:49.921-03:00Carlos,
Concordo contigo que nossa discussão está...Carlos,<br /><br />Concordo contigo que nossa discussão está girando em torno de pontos que não são centrais no teu argumento contra Plantinga. O ponto central da tua argumentação é a distinção entre crenças teóricas e crenças de percepção.<br /><br />Sua estratégia cética à la Descartes é interessante e concordo que deva haver uma diferença entre a probabilidade maior de as crenças de percepção serem verdadeiras, já que as crenças teóricas se apoiam em última análise em crenças de percepção. Não creio, contudo, que tu tenhas conseguido justificar a contento a afirmação de que as crenças de percepção devem ter altíssima probabilidade, ou mesmo que devem ter probabilidade maior que 50%. Contra isso, creio que Plantinga alegaria que as crenças de percepção não são independentes das crenças teóricas e que, portanto, a baixa probabilidade das crenças teóricas acaba afetando a probabilidade das crenças de percepção.<br /><br />Até mais!Ricardohttps://www.blogger.com/profile/11369590326670923550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-24090291212003739492011-09-18T22:42:49.094-03:002011-09-18T22:42:49.094-03:00Do Carlos:
"Ricardo
Crença certamente não é...Do <b>Carlos</b>:<br /><br />"Ricardo<br /><br />Crença certamente não é um conceito lógico.<br /><br />Para nao perdermos tempo e nao desviar do que mais importa, vamos admitir que todas tuas observaçoes sobre, lógica modal e probabilidades sao corretas.<br /><br />Mas de onde tirastes a conclusão surpreedente de que para um argumento provar algo, a premissa (s) tem de ser verdadeira (s)? O conceito capital em lógica é validade e não verdade. Dois exemplos de argumentos clássicos. Matemática: prova de Euclides para impossibilidade de existir o maior número primo. Descartes: com a suposição (falsa) de que exista um gênio maligno absolutamente poderoso, usada para provar que, mesmo assim, sobra uma verdade inegável.<br /><br />Olha só, vejo que foi criada uma distância intrasnponível em nossa discussão. E o mais paradoxal de tudo é fato de aceitar desde o início tua posição lógica como correta. E seja como for isso não atinge meu argumento. Na verdade, o favorece. Ele pode ter uma premissa falsa. Deixe eu ser mais claro. O que eu pretendia fazer era desenvolver a proposta de Platinga a partir do cenário mais pessimista possível (tipo gênio maligno) para mostrar que a conclusão cética não se segue (Concordo, deveria ser mais enfático). Coisas do tipo: suponha assim, então, terá assado. Assim, por maiores que sejam as dificuldades de escolhas entre um número grande crença s, o próprio processo só ganha inteligibilidade devido ao fato de existirem crenças de altíssima probabilidade de verdade, a saber, crenças de percepção. O sapo pode enganar-se sempre sobre o porque comer moscas, mas não pode enganar-se sempre que as come ou nao. De fato faltou eu explicar com mais clareza a idéia de probabilidade para as crenças de percepção, mas penso ser o processo seletivo fortemente compatível com esta tese - esperava sujestoes do blogue. Aceitando tua idéia de que mesmo de um ponto de vista epistêmico a quantidade de verdades é a mesma das de falsidade, isto facilitaria minha argumentação (quem pode mais, pode menos). A qualificação das crenças teóricas ficaria bem mais fácil. vc fortaleceria minha conclusão deixando Plantinga mais fraco. Quero mostrar que mesmo deixando ele o mais forte possível, ain da assim, nao vinga. Em suma, meu argumento pode estar errado, mas nao porque a tese probabilística seja falsa. <br /><br />Com respeito a negação. E claro que muitas vezes verdades de negação podem ser úteis. Se descubro que o objeto misterioso ao meu lado não é um tigre faminto, ficarei mais aliviado. Mas não esqueça que a negação é um operador lógico (constante) sem conteúdo. Para afirmar que a negação de que x não é um tigre é verdadeira eu preciso saber o que é um tigre por comparaçao e para isto a lógica pode ser complementar mas nao determinante. <br /><br />Concordo que a referencia a Kant trás mais sutilezas. Mas não a nada de apelo a autoridade nesse recurso. Eu penas recomendei a leitura, bastante relevante para a discussão e não disse "o fabuloso Kant prova que estas errado". <br /><br />É isso ai"Jeferson Arenzonhttps://www.blogger.com/profile/00611245031333585063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7092887688953351150.post-58279089483466811972011-09-18T18:41:04.309-03:002011-09-18T18:41:04.309-03:00Oi Chico
Estou também como tu insatisfeito cm o ru...Oi Chico<br />Estou também como tu insatisfeito cm o rumo da discussão. Os e-mails crescem na proporção inversa do esclarecimento dos fatos.<br />As duas visões são prefeitamente reconciliaveis. Por um lado é verdade que existe uma simetria entre falsos e verdadeiros (posição do Ricardo), por outro existe esta noção intuitiva que é mais fácil dizer besteira do que acertar (posição do Carlos). E acho que a solução é clara. Eu estou certo!!!!!<br /><br />E please, pessoal não precisamos de Kant. Senão sou forçado a usar o comentário do Renato Flores.<br />Bom findi.Marco Idiarthttps://www.blogger.com/profile/18357827687515004306noreply@blogger.com